PPR Sanepar: Uma cláusula trava votação.

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Trabalhadores e Trabalhadoras, chegamos a um momento onde devemos tomar uma decisão. Temos ciência que a Companhia não quer negociar mais o PPR, ao entendimento deste sindicato, a Sanepar chegou ao limite.

Um limite que ainda não agrada em todo seu teor o Coletivo Sindical que negocia com a Sanepar. É óbvio que após varias lutas e tratativas, este sindicato e os demais conquistaram um PPR de mais de 10 mil reais.

Embora todos os avanços que conquistamos, o que nos preocupa é o fato de amarrar o PPR de 2022 ao deste ano. É consenso que não podemos assinar da forma que está, seria colocar em risco nosso futuro.

Estudos realizados comprovam nossa suspeita: No cenário atual, se continuar da forma que está, em 2022 teremos uma perda de mais de 20% do PPR. E não podemos acatar sem brigar esta clausula.

Todos sabemos que a companhia prioriza o lucro a acionistas, em prejuízo dos trabalhadores. Então queremos garantias, de um valor mínimo e garantia de negociações periódicas para irmos ao longo do ano adequar os indicadores.

O Staemcp, sempre atuou na defesa dos trabalhadores, e pedimos neste momento que continuem confiando na entidade. É apenas o sindicato que briga pelos seus interesses, pelos patrões, quanto menos você ganhar, mais ele terá em lucros.

Juntos na luta.

Aldeir Molim, presidente.

Confira a nota do Coletivo Sindical:

Um dia depois de aumentar pela segunda vez no ano a tarifa de água e esgoto para cumprir seu compromisso com o sistema financeiro, em prejuízo da população paranaense, a Sanepar reafirmou seu descompromisso com o trabalhador sanepariano e sanepariana.

A empresa respondeu ontem (18) o ofício sobre o PPR dos trabalhadores e mais uma vez deu de ombros com a reivindicação de estabelecer critérios que garantam o recebimento de um PPR decente para os próximos anos.

Infelizmente, o governo atual tem empreendido uma série de ataques ao PPR dos trabalhadores: Ano passado, através de uma falcatrua aprovou o fim da distribuição igualitária do PPR. No começo desse ano, acabou com a obrigatoriedade do índice mínimo de 25% para distribuição do PPR aos trabalhadores.

Enfim, ficar quieto agora e dar um cheque em branco para a empresa é correr o risco lá na frente esse cheque ser sem fundo com o trabalhador amargando ter que ver uma boa parte do seu PPR ir parar nos bolsos dos acionistas. Não dá para entender qual o medo da Sanepar em querer se comprometer com seu próprio trabalhador que é quem faz a empresa funcionar.

Sobre o PPR desse ano, tivemos alguns avanços como a retirada das metas do ICC  – Indice de Contrato de Concessões  e da Evasão de Receitas II, o que acabou aumentando  o valor  de R$ 9.183,09  para R$ 10.514,03; Também conseguimos garantir  a inclusão da cláusula que garante o pagamento integral para os trabalhadores afastados  por doença.

Porém, o mais importante que é estabelecer a garantia do recebimento de um PPR decente lá na frente temos enfrentado a inexplicável resistência da empresa. O que, ao nosso ver, só pode ser birra.

É fato que quanto mais valorizado, mais motivado é o trabalhador, o que resulta em produtividade e qualidade para a empresa. Esse é um conceito moderno de administração de empresa.

Porém, parece que, nesse sentido, a Sanepar ainda está na idade da pedra. Quem dera, tivesse o mesmo cuidado com o sanepariano com o cuidado que tem com sistema financeiro.

A luta continua.

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