Staemcp e demais sindicatos repudiam Plano de Demissão Voluntária da Sanepar

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Sindicato Repudia Plano de Demissão Voluntária da Sanepar

O coletivo sindical que representa os trabalhadores da Sanepar expressou veementemente sua insatisfação com o Plano de Demissão Voluntária (PDV) apresentado pela diretoria da companhia na semana passada. Em ofício enviado à empresa, os sindicatos denunciaram o que consideram ser uma proposta inadequada e prejudicial aos empregados.

Insatisfação com as Condições do PDV

No documento, os sindicatos destacaram que o plano não oferece motivação nem benefícios significativos para os trabalhadores. “O plano estabelece condições severas e limitativas para a adesão, e as indenizações financeiras propostas não refletem de forma justa a dedicação e o tempo de serviço dos trabalhadores,” afirma o ofício. A crítica central é que a proposta de indenização está muito aquém do esperado, desconsiderando a lealdade e o empenho dos funcionários ao longo dos anos.

Tentativa de Quitar Passivos Trabalhistas

Outro ponto fortemente questionado pelas entidades sindicais é a aparente tentativa da Sanepar de usar o PDV para diminuir ou quitar passivos trabalhistas acumulados devido a irregularidades cometidas pela própria empresa. Os sindicatos alegam que a companhia está tentando transferir o ônus de suas falhas gerenciais e administrativas para os trabalhadores, utilizando o plano como um mecanismo para escapar de suas responsabilidades legais e financeiras.

Manipulação de Dados para Investidores

Por fim, o ofício acusa a Sanepar de utilizar o PDV como uma estratégia para mascarar dados e enganar investidores, com o objetivo de manter a Qualificação ESG (Ambiental, Social e Governança, na sigla em inglês). Os sindicatos argumentam que a empresa está mais preocupada em ostentar uma imagem positiva no mercado do que em atender às necessidades e direitos de seus empregados.

Os sindicatos deixam claro que rejeitam o PDV nas condições atuais e esperam que a Sanepar reveja a proposta, levando em consideração a justiça e o respeito que os trabalhadores merecem. A postura firme das entidades sindicais evidencia a tensão entre os empregados e a administração da companhia, destacando a necessidade de um diálogo mais transparente e justo para resolver os conflitos trabalhistas em curso.




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