O clima de insatisfação tomou conta dos trabalhadores da Sanepar nesta quinta-feira (08), após a apresentação da proposta do Programa de Participação nos Resultados (PPR) de 2024 pela Companhia.
Na tarde de hoje, os sindicatos e a Sanepar estiveram reunidos para apresentação dos indicadores do PPR de 2024.
Embora a empresa tenha informado que mais de 91% das metas estipuladas foram atingidas, o valor oferecido de R$ 17.868,20 por trabalhador gerou grande decepção entre os empregados e os dirigentes Sindicais.
A direção da Sanepar apresentou um montante total de R$ 108 milhões a ser distribuído, com base no cumprimento de 91,59% das metas. Contudo, a proposta de valor individual ficou abaixo das expectativas, especialmente quando comparada aos R$ 20 mil que poderiam ser alcançados caso todas as metas tivessem sido cumpridas integralmente, segundo estimativas.
O presidente do Staemcp, Aldeir Molin, expressou sua insatisfação e destacou que a proposta da empresa não reflete a dedicação dos trabalhadores. “O PPR deve ser uma forma de reconhecimento real ao esforço coletivo. O valor proposto está longe de ser condizente com o desempenho da categoria. A Sanepar precisa repensar essa oferta”, afirmou.
A situação já provocou reações entre os empregados, que veem a proposta como uma falta de reconhecimento. Para muitos, o percentual de 91% de metas atingidas é um reflexo claro do empenho dos trabalhadores e deveria resultar em um valor mais justo.
Diante disso, o Staemcp, em conjunto com demais sindicatos, já iniciou articulações para uma nova rodada de negociações. “Estamos mobilizados para garantir que essa proposta seja revista. Mesmo não sendo possível atingir todas as metas, a proposta precisa refletir o comprometimento dos trabalhadores”, acrescentou Molin.